Olá amigos,

 

Todos os dias ouvimos ou falamos dos prejuízos causados pelo excesso de automóveis no trânsito, no ar, da falta de transporte público de qualidade, do projeto do prefeito de São Paulo que vai à contramão de todas as campanhas para não utilização do automóvel proibindo o uso do ônibus fretado utilizado por muitas pessoas principalmente trabalhadores de escritórios nas regiões mais movimentas como Av. Paulista, Berrine, Faria Lima dentre outras regiões.

Mas hoje em dia há várias soluções paliativas para que o “vilão” continue sendo utilizado. Uma dessas soluções é a utilização do biocombustível e até mesmo do gás natural. Creio que falta um incentivo por parte do governo para que o valor da implantação dos kits fosse compensatório, uma vez que o valor do combustível causa uma grande economia com despesas do carro para o usuário.

Foi lançado há cerca de duas semanas os primeiros táxis elétricos. Carros elétricos ou movidos à energia solar seria também solução para a poluição da cidade.

E o transito? Basta ser criada na cidade de São Paulo uma companhia de engenharia de tráfego. Oh já existe? É que nem parece!

Há alterações nas vias da cidade que melhorariam imensuravelmente o trânsito da cidade. Seguem alguns exemplos:

– Na Av. Interlagos sentido centro, após o Shopping Interlagos a uma conversão à esquerda inclusive utilizada por algumas linhas de ônibus. Como a direita é utilizada por diversas linhas de ônibus que interligam a zona sul a região do centro da cidade e Jabaquara, resta apenas uma pista para um alto tráfego de carros principalmente em horários de picos. Basta o fechamento dessa conversão e a criação de um retorno para que pudesse ficar ao menos duas vias livres para o tráfego sentido centro.

Poucos metros depois há o cruzamento das Avenidas Interlagos e Yervante Kissajikian com um semáforo de três fases que causa um congestionamento também enorme tanto no sentido centro quanto no sentido bairro. A possível solução seria o desvio do trânsito por trás do supermercado Extra para as pessoas que precisam entrar na Av. Yervante Kissajikian a fim de evitar que os carros fiquem parados a esquerda esperando para entrar e diminuindo uma fase do semáforo, ou a construção de um viaduto para que as pessoas que estivessem na Av. Interlagos pudessem atravessar sem a necessidade de parar como acontece no cruzamento da Av. Washington Luís com a Av. Ver. João de Luca e Av. Vicente Rao.

– Outra avenida muito movimentada e com congestionamentos enormes na zona sul é a Av. Sto. Amaro. É incompreensível que os cruzamentos com as avenidas Vicente Rao e Jornalista Roberto Marinho ainda não tenham viadutos como ocorre com a Av. dos Bandeirantes.

O excesso de semáforos por causa dos pontos de ônibus e a falta de sincronismo entre eles é outro grande fato gerador do trânsito nessa via.

– Na Av. Atlântica a falta de sincronismo entre os semáforos faz com que seja gasto mais do que o dobro do tempo para percorrer toda a extensão dela.

No início dela, logo após a ponte do Socorro no sentido bairro o percurso é feito de quarteirão em quarteirão. Tem até semáforo exclusivo para pedestre, na esquina da rua Amaro Luz, que fecha sem pedestres para atravessarem.

Assim, só posso constatar que não é a quantidade de carro que prejudica o trânsito, o ar, etc. É a falta de ação do poder público para melhorar as condições de utilização do mesmo.

Na maior região metropolitana do país a maioria do transporte público para de circular entre 23h00 e 01h00, inclusive metros e trens. É comum vermos nas universidades pessoas que precisam sair antes de terminar a aula para que consigam chegar a suas casas. Para evitar ficarem na rua muitos são obrigados a irem de carro e como a maioria trabalha antes de estudar, utilizam o carro desde manhã quando vão ao trabalho.

Mas, a utilização do carro facilita muito a vida das pessoas. Eu por exemplo o utilizo para o trabalho e muitas vezes tenho que visitar mais de um cliente por dia em regiões diferentes o que se tornaria impossível utilizando somente o transporte público.

Antes que eu comprasse o carro eu visitava minha avó raras vezes. Não moramos muito distantes, mas é muito contramão.  Demorava mais de duas horas em transportes públicos para ir e voltar. Assim, se eu não tivesse muito tempo não teria como visita-la. Hoje com o carro levo no máximo trinta minutos de percurso somando a ida e a volta. Agora consigo visita-la todo final de semana e as vezes até durante a semana.

Em 2009 comecei a ir a Jundiaí uma vez por mês para frequentar um curso de Libras. Saía da minha casa as 04h00 e mesmo assim chegava atrasado ao curso que iniciava as 08h00. O curso acabava por volta das 16h00 e eu chegava em casa somente as depois das 20h30. Após a compra do carro em 2010, passei a sair de casa por volta das 06h00 e no máximo as 19h00 já estávamos de volta.

Essa semana fui a um cliente em São Bernardo do Campo que é bem contramão para mim e há mais de 33km de distância da minha casa pelo caminho mais próximo. Se eu estivesse de transporte público demoraria pelo menos quatro horas para chegar em casa. Mas como estava de carro, pude passar na casa de um tio que mora no trajeto, brincar com minha prima de três anos e chegar no mesmo horário que chegaria se estivesse de ônibus.

 

O carro trás liberdade, qualidade de vida. Não podemos privar as pessoas disso, do direito de ir e vir. O que é necessário é encontrar soluções para melhorar os problemas atuais e evitar que eles piorem e impeçam as pessoas de terem mais tempo com seus familiares, amigos e que não possam fazer um passeio após o expediente.

 

 

Abraços, Sam.

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