Olá amigos,

 

Dessa vez não quero fazer uma reflexão sobre nenhum fato que esteja acontecendo no Brasil ou no mundo, quero refletir sobre algumas coisas que acontecem na vida de algumas pessoas que me deixam boque abertos.

Outro dia conversando com um amigo estávamos falando da nossa infância do tanto que a vida já nos bateu, do tanto que já tivemos que ser fortes sozinhos e o mais impressionante de tudo isso é que por mais que tenhamos passados por diversas coisas a vida ainda acha pouco e quer bater ainda mais e as pessoas olham para a cara da gente e acham que é uma falta de vergonha, uma safadeza, uma opção sexual como muitos dizem. Na verdade esse é um dos termos mais errados que já ouvi na minha vida.

Nesse dia falávamos sobre a discriminação que existe dentro da própria família e começa muito cedo. Estávamos conversando que desde os quatro anos de idade esse amigo já sofre com depressão ocasionada principalmente pela discriminação dentro da própria família e eu fico indignado com isso. Não consegui mais esquecer essa nossa conversa, essa conversa já aconteceu há umas três semanas.

Não sai da minha cabeça porque acho desumano discriminar uma criança de quatro anos. O que é uma criança de quatro anos? O que é um ser humano a essa idade? Quais são as escolhas desse ser humano? O que ele é capaz de decidir para a vida dele? Nada. Ele não sabe nada, ele não escolhe nada. São os pais que decidem a roupa que ele vai usar, são os pais que decidem o que ele vai comer. Ele se não gostar de alguma, se sentir pressionado a única coisa que ele irá fazer é chorar ou eu estou falando de alguma coisa absurda? Não são assim as crianças?  E como se pode falar que um menino é afeminado ou uma menina é masculinizada? Não se pode falar isso. Não pode tratar as coisas desse jeito.

Mas foi assim que ele foi tratado, foi assim que fui tratado também. Não igual a ele, porque graças a Deus dentro da minha casa sempre tive muito amor e carinho, eu não passei por essas coisas, mas eu fui discriminado na rua, na escola, enquanto eu tinha seis, sete, oito anos.

Por ser filho único até cinco anos e mesmo depois do nascimento da minha irmã, mas até ela completar uma idade que pudesse brincar comigo eu fui filho único durante muito tempo.

Não era de brincar na rua porque eu fui morar nesse bairro que moro até hoje, havia poucas casas na avenida depois que o bairro foi crescendo e não tinham crianças da minha idade na vizinhança. Eu não tinha o hábito de brincar na rua, de ter muitos amigos.

Quando eu fui para escola fiquei muito reservado e acabei não tendo muitos amigos, não ia para casa dos coleguinhas, sempre fiquei muito ligado a minha família, então eu não tinha malícia. Eu não sabia o que era sexo, e não sabia o que era desejos sexuais entre homens e mulheres. Eu apenas gostava de coisas que eu nem sabia que os meninos não gostavam.

Diziam-me que os meninos brincavam com carrinhos e as meninas com bonecas, mas eu também gostava de brincar com carrinhos. Brincava muito no carro do meu pai desde muito pequeno. Por morar em um quintal grande e plano, onde não tinha perigo do carro se movimentar, meu pai nunca me proibiu de brincar no carro, pois não havia problema se eu mexesse no câmbio, soltasse o freio de mão. Então eu passava horas brincando no carro. Para mim também era legal as brincadeiras de meninos. Se me desse uma bola eu chutava a bola, mas gostava de jogar vôlei, gostava de brincar de boneca, de casinha com minhas primas e irmã.

Eu só vim saber o que era sexo, o que era sentir atração por alguém eu já tinha entre doze e treze anos. E nessa idade eu já havia sido proibido por anos de passar em uma rua do meu bairro por discriminação de outros garotos, me ameaçavam de bater. Na escola também fui muito discriminado. Bichinha, mulherzinha, viadinho. Uma vez fui obrigado fazer um trabalho escolar com um grupo de garotos na casa de um deles, um dos garotos fez alguma coisa atrás de mim que eu não sei até hoje o que foi e todos ficaram tirando o sarro da minha cara e perguntando se eu havia gostado, se eu era realmente viado. Há um ditado que diz que o homem nasce perfeito, é a sociedade que o corrompe e eu discordo disso. Para mim o homem nasce mal, a criança é cruel desde pequena, uma criança não poupa outra criança se ela não for qualificada no padrão perfeito que a sociedade desde pequeno estabelece.

Pergunta à uma criança negra como ela é tratada na escola, uma criança deficiente ou uma criança considerada homossexual desde pequena. A discriminação acontece nos primeiros anos da vida.

A diferença entre meu amigo e eu é que sempre tive muito apoio dentro de casa. Muito amor.

Lembro-me uma vez que eu entrei no quarto da minha mãe e me enrolei na cortina e chorei, chorei muito, queria morrer, sumir, não queria mais passar por tudo o que eu passava. Eu não sabia o que era discriminação, bulling. Nessa época não utilizava esse termo. Minha mãe veio conversar comigo e perguntou o que estava acontecendo. E eu disse que estava cansado, não queria mais ser chamado de gay, viado, bicha e aí por falta de conhecimento, apesar de todo o amor que ela tinha por mim, ela disse então muda sua postura, não desmunheca, não rebola, tenta andar mais firme, fala mais grosso. Pura falta de conhecimento, porque você não faz isso porque quer, você não é afeminado ou másculo por opção. Você pode optar se travestir ou não, você pode optar por muitas coisas menos a condição sexual.

Eu pergunto a um heterossexual em que momento da vida você escolheu ser hétero? Em que momento da vida você disse eu vou ser homem, eu vou ser mulher? Vou gostar do sexo oposto.

Não foi uma escolha, foi natural. Comigo também foi assim, cheguei a certa idade, olhei para as meninas e vi grandes amigas.

Acho que nunca falei isso, mas sou apaixonado por mulheres. Eu as acho fantásticas, admiro imensamente as mulheres. Elas lutam, são guerreiras, conseguem acumular muitas atribuições ao mesmo tempo. São mães, esposas, funcionárias, amigas, filhas.

O homem não. Ele é filho, depois ele é namorado, mas já abandona um pouco a família, já não da mais a mesma atenção porque ele agora é namorado, noivo, marido. Depois ele é funcionário e se ele tiver muitos problemas no trabalho ele deixa de ser um pouco marido porque ele é funcionário. Geralmente não são pais de verdade. É difícil encontrar um homem que se dedica a paternidade. Na maioria das vezes as responsabilidades dos filhos ficam com as mulheres. Eles são sempre um pouco, nunca muito em nada.

A mulher é tudo sempre. Ela tem um lado psicólogo dela. Você pode chegar e contar com sua mãe, deitar no ombro dela e chorar. Se sua mãe não tiver essa afinidade, você certamente terá uma irmã, prima, tia, amiga. Eu amo as mulheres, as acho fantásticas. São minhas amigas, minha base de sustentação. Mas não sinto tesão por elas.

Gente, o ser humano se adapta a tudo, mas ele sempre vai gostar daquilo que é mais fácil, mais cômodo. É muito simples ser heterossexual. É muito difícil ser gay. Porque você vai na contramão, contra tudo. O mundo está preparado para o hétero, mas totalmente ao contrário do gay.

Então a gente não escolhe ser gay, a escolha é ser hétero, mas não somos. A maioria dos gays gostaria muito que tudo fosse mais fácil. O homossexual tem que aprender como sobreviver sozinho e depois ainda ensinar aqueles que convivem com ele. Tem que provar que o fato de ser gay não é ser promiscuo, não há diferença entre as outras pessoas.

O que faço na cama não me difere de nenhuma outra pessoa. Posso trabalhar como pedreiro ou qualquer outra profissão que exija força. Eu continuo na minha condição de homem e falo isso para vocês porque tive que falar isso para mim. Eu cresci achando que eu não tinha força, que não era capaz de fazer muitas coisas como trocar um pneu, carregar um móvel, porque eu achava que eu era fraco, feminino, delicado e o dia que me vi carregando algo pesado e fazendo atividades como qualquer outro homem eu mesmo disse caramba! Eu consigo! Posso até ser uma mulher, mas sou uma mulher com força, sou uma mulher-homem (risos). Sou homem e foi maravilhoso descobrir isso.

Eu trabalho em uma empresa de tecnologia como muitos conhecidos meus, tenho conhecimentos de software como diversos homens. Ser gay não me faz querer trabalhar em um salão de cabeleireiro, ser costureiro, trabalhar com moda, não quero isso. Não sei fazer escova. Minha irmã adoraria que eu soubesse fazer escova, iria ser menos cansativo para ela, economizaria, mas eu não gosto disso. Outro dia ela queria que eu depilasse a perna dela, deu maior trabalho para ela me convencer a ajudá-la. Fiz, não acho que ficou bom e não gostaria de ter que fazer novamente. O fato de te-la ajudado não me faz querer abrir um salão esteticista.

São tantas coisas que eu sempre quis falar e quando gravei a primeira mensagem, ainda sem saber se vai ser publicada, se muitas pessoas ouvirão (ou irão ler agora em texto), eu tenho tanta coisa para dizer. Eu queria tanto que o mundo me desse atenção. Porque não digo por mim, eu já estou com trinta e um anos, já consegui conquistar minha independência. Se minha família quiser falar comigo, tudo bem, se não quiserem falar comigo eu sobrevivo. Se houver entendimento, ótimo estaremos juntos, terão meu carinho, afeto, amor, mas se eles quiserem se afastar, sentirei falta deles. Não será só azar deles, será azar meu também, mas vou sobreviver, não preciso mais deles.

Eu quero que essa mensagem chegue até quem tenha uma criança, um adolescente em casa e perceba que essa criança, esse adolescente tem tendências homossexuais.

Agora vou analisar como pai. Quando uma criança nasce ou até mesmo antes. Quando uma mulher está grávida, você não imagina nem deseja que a criança seja paraplégica, tetraplégica, tenha bronquite, asma, câncer, você quer uma criança saudável, cheia de vida. A homossexualidade não é uma doença, mas você imagina a criança crescendo arrumando um relacionamento do sexo oposto, vai crescer casar, me dar netos.

Ah minha filha vou colocar lacinhos rosas, depois ela vai casar, vai ficar linda grávida, se você é mãe, você vai querer estar com ela, ajudá-la na linda fase da maternidade. Se você é pai, você sentirá ciúmes dela desde o ventre da mãe.

Ser for um menino e você é pai, você o imagina casado, na sala de espera da maternidade andando de um lado para o outro ansioso pelo nascimento da criança e você lá do lado dele. Você o imagina no campo de futebol, em um tribunal defendendo uma causa como advogado ou como juiz. Imagina um monte de coisa.

Se ele nascer e for homossexual, não desista dos seus sonhos. A única coisa que irá mudar é se você vai ter nora ou genro e vice-versa. Porque seu filho gay pode ser advogado, juiz, jogador de futebol, astronauta, aviador, médico, um grande profissional da tecnologia, cientista. Se for uma menina ela pode ser tudo isso, pode ser mãe. Sim ela vai ter útero. Ela pode descobrir muita coisa.

Gente, a decepção de ter um filho gay é igual no passado quando os pais tinham filhas. Vocês lembram-se disso, já assistiu novela ou filme com esse tema? Ou era homem ou mulher não prestava. O primogênito tinha salvação, os outros não. Vocês já leram a bíblia? Não é um absurdo o que houve no passado? É esse mesmo absurdo que acontece nos dias de hoje. Se for gay, ah vou ter vergonha do meu filho porque ele vai querer andar vestido de mulher. Não, nem todo gay quer andar vestido de mulher. Eu mesmo não quero. Nem toda mulher homossexual usa cabelos curtos, trajes masculinos.

Eu preciso interromper essa mensagem, mas quero retornar a ela, eu vou retornar, se um dia alguém tomar conhecimento dessa primeira mensagem, que ao ouvir ou ler a segunda já ouça ou leia de uma forma diferente, com outra visão sobre esse assunto.

Não fique só com a minha opinião. Converse com outros homossexuais, veja o tanto de coisa que a gente passa. A vida não é fácil para a gente. Não somos poupados, ao contrário a gente apanha demais. Aprende desde pequeno que para se conseguir alguma coisa temos que lutar muito. A gente não ganha nada de mão beijada, nem respeito, nem dignidade.

Um homem ao começar em um novo emprego ele entra sem medo. Pode haver insegurança, dúvidas de muitas coisas, mas de que irá haver respeito por ser homem, isso nem passa na cabeça dele. É um absurdo falar isso para ele, mas o gay não. Ele tem medo em principio que descubram, porque se descobrirem primeiro não irão avaliar o potencial dele, irão avaliá-lo por ser gay. Qualquer erro dele não é o erro de um funcionário, é o erro de um gay, então ele tem que provar que é bom primeiro, porque quando descobrirem dirão: Ah ele gay, ah mas ele é bom.

Não gente, não. Não importa se é gay, homem, mulher, homossexual ou não nós todos temos a mesma capacidade. Todos podem fazer as mesmas coisas. O comportamento de cada um independe de ser homossexual. O absurdo seria o mesmo se as contratações fossem feitas pelos signos das pessoas, pela cor: ah, mas ele é amarelo – asiático, vermelho – índio, negro, branco. Fez isso porque é preto, serviço de preto. Agora teremos o serviço de asiático, índio, branco. Serviços de baixos, altos, magros, gordos, héteros e gays?

Olha os absurdos que as pessoas fazem. Por costumes estão inconsciente. Chega!

A partir de agora vocês que tomaram conhecimento dessa mensagem, estão consciente. Se vocês persistirem no erro é quase um crime.

Até a próxima,

 

Abraços, Sam.

3 thoughts on “Discriminação ao homossexual desde a infância.”

  1. Quero sim, deixar um comentário sobre um amigo o Guataçara Furtado Teixeira o Guata, um grande amigo que se foi por causa da AIDS…Ele foi meu amigo, mais do que amigo um irmão a familia dele toda era do Paraná e ele veio para São Paulo, com 17 em anos, em 1984 com o velho sonho de que conseguiria viver melhor aqui. Nesta época eu trabalhava no Unibanco e ele entrou para ser caixa. Nossa amizade começou nessa época… e foi crescendo, crescendo e tomou uma proporção enorme, saíamos de final de semana para curtir a noite em barzinhos, danceterias gays, viajávamos muito a Paraty para tomar pinga com mel (não esqueço disso) com esta vivência toda ele passou a fazer parte da minha vida e eu da dele.
    Era Natal, Ano Novo, Carnaval, enfim, todos os feriados estavámos juntos, ele fazia parte da minha família, até que sentimos a necessidade de algo mais, eu me apaixonei por uma pessoa e ele também encontrou alguém.
    Posso afirmar que estávamos Felizes. Eu me casei, ele estava namorando com uma pessoa um médico pediatra, que era cliente do banco, era notório os olhinhos dele brilhavam quando doutor entrava na agência, tudo ia muito bem nas nossas vidas, claro que as nossas saídas diminuiram bastante, mas a amizade continuava firme e forte.
    No mês de Julho de 1987 quando retornei de ferias fiquei sabendo que o Guata foi afastado, estava doente, fui procura-lo dai a grande tristeza, ele tinha contraído HIV – era soro positivo, ele morava na Major Sertorio, em um apzinho show, quando entrei para velo, ele estava deitado no sofá, chorando e arrasado e sozinho, claro.

    O abraçei como nunca antes o tinha feito, choramos muito, e a partir deste momento tudo mudara em nossas vidas. Incrível como as pessoas são cretinas e hipócritas, muitos amigos em comum se afastaram quando souberam que ele estava com o vírus do HIV, alguns sumiram, e algumas por desconhecimento da doença preferiram não se manifestar.

    Eu fui presente em toda a sua trajetória na luta contra o HIV, eu também não tinha muito conhecimento, mas fomos juntos so Emilio Ribas, buscamos saber as causas, os riscos, os remédios, as recomendações, enfim, como seria a convivência com um Aidético. O médico que nos atendeu nos deixou bastante tranquilos quando a convivência,e os cuidados necessários, ou seja, o melhor remédio era o Amor e este ele tinha. Eu o Amei muito…muito mesmo.
    Trouxe ele para a minha casa, buscamos juntos o AZT, naquela época era caro demais, ele tomou, se recuperou, ficou bem melhor, mas o médico havia nos informado sobre as consequências deste vírus.
    Passamos mais um ano juntos, na luta contra o HIV, o namorado nesta altura sumiu… ninguem sabia onde ele estava.
    Em meados de 1988, ele teve uma recaída fortíssima não se alimentava, parou de tomar os remédios, teve uma onimicomiose que o fez perder todas as unhas das mãos e dos pés, perdeu muito cabelo, emagreceu muito, e pegou uma pneumonia, foi muito triste ve-lo naquelas condições.
    Foi internado no Emilio Ribas quase 2 meses, com visitas controladas, nesta época conheci sua mãe, uma senhorinha muito triste, e perdida com a situação do filho. As visitas no Emilio Ribas eram as quartas e sextas das 18 às 20 horas, eu sempre que podia estava lá, nesta epoca algumas das pessoas da que descrevi acima, as hipócritas e as cretinas também já estavam cientes de que poderiam ir visita-lo.
    Quando ele teve alta do hospital, a mãe dele ficou aqui em SP com ele, fui na casa dele, uma noite e o peguei deitado na cama, apenas coberto por um lençol muito sujo, e de comida um miojo… gente naquela hora me deu uma raiva, uma dor, nem sei ao certo qual o sentimento, mas peguei o Guata, que deveria estar pesando uns 30 kls, enfiei no chuveiro, tirei aquelas roupas de cama imundas, coloquei um pijama limpo, um lençol limpo e comprei comida chinesa, ele adorava…
    e comemos…não deu 15 dias ele faleceu.
    Ah, alguns hipócritas e cretinos disseram assim pra mim… você é louca, está gravida de quase sete meses e convivendo com um aidético.
    Sabe a resposta para eles: Amor, Carinho, Compaixão,Solidariedade, Amizade, Respeito!

    meu filho hoje tem 22 anos é super saudável, e todo amor que eu doei ao Guata, eu o faria de novo em proporções até maiores se preciso fosse.
    Ninguem na minha casa é preconceituoso, aliás essa palavra é proíbida nas nossas vidas.

    Ame o Ser Humano como ele é, não imponha regras, convenções, não rotule as pessoas, somos todos iguais, nascemos, crescemos e morremnos.

    Eliana Vaz_
    Guata, Saudades, muitas saudades

  2. Meu querido amigão,

    infelizmente a natureza humana é bem assim, cheia de preconceitos,cheia de não me toques, e cheia de outras coisas mais…….
    Só que as pessoas se esquecem que ver que por traz de qualquer indivíduo existe uma alma, um coração, um porquê de estar aqui entre nós e, sabemos que todos nós estamos aqui para cumprirmos nossa missão, seja ela qual for.
    E Esta explicaçãõ só quem poderá dar a cada uma dessas pessoas cheias de preconceitos, …. é Deus, só ele, mais ninguém…
    Amigo, não dê ouvidos a maledicência alheia, viva a sua voda como acha que deve vivê-la.
    Abços.

  3. Lindo!
    Sempre tive certeza que esse dia chegaria!!! Que você seja cada dia mais feliz!Porque nós que te amamos, não nos importamos com sua sexualidade, crença etc, e sim com a pessoa maravilhosa e iluminada que você é! Deus nos dá os obstáculos para nos provar que somos capazes de vence-los.
    Infelizmente o ser humano tem dificuldade de conviver com o que esta fora do que ele determina ser o “padrão”, ficando imune a própria ignorância, mas graças a Deus ainda pode-se mudar este cenário, com iniciativas como a sua, trazendo a tona o que sente, o que pensa, como vive o homossexual, que não se difere dos “heteros”
    Parabéns por sua coragem, esse tipo de atitude muda e mudará a forma do ser humano encarar, respeitar, conviver com TODOS ao redor, sem diferenças, preconceitos e discriminação, pois somos todos iguais, não apenas perante a lei dos homens, mais perante a lei de Deus que nós faz ser tão pequeno diante da vida!!
    Conta comigo sempre, NEOQAV.

    Bjos

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