Olá amigos,

Outro dia estava conversando com Matheus Freitas sobre cotas para negros em diversas áreas.
Sou contra essas cotas porque é como dizer que o negro não tem capacidade por si só.
Os erros cometidos contra eles no passado são irreparáveis e os que sofreram tais erros não tem mais desfrutar dessas cotas.
Quanto a seus descendentes, eles tem as mesmas capacidades e devem ter os mesmos direitos que qualquer outro cidadão brasileiro.
Uma questão levantada pelo Matheus é que a maioria dos negros têm condições financeiras restritas e que essas cotas ajudariam eles a conquistarem melhores posições no mercado de trabalho, etc.
Mesmo assim continuo sendo contra. Se é para criar as cotas por causa das condições financeiras, então não trata-se de cotas para negros, mas sim para todos que estão nessas condições.
Cheguei a cogitar a ideia das faculdades públicas serem exclusivamente para estudantes da rede pública e um ponto que o Matheus levantou foi que a qualidade do ensino das universidades cairiam consideravelmente, pois os alunos da rede pública não tem conhecimento suficiente para acompanhar, salvo algumas exceções.
Mas aí entra a ilustração com a possível frase de Alexandre Garcia. É preciso melhorar o professor, os benefícios dos mesmos e valorizar o ensino público.
É claro que os alunos não levam a escola a sério, o governo não leva o ensino a sério, os pais não cobram um ensino sério.
No passado além de presença era preciso ter nota. As provas, trabalhos, seminários eram quesitos que realmente avaliavam o aluno e caso não fossem aprovados não havia questionamento.
Hoje o governo acabou com a reprovação na maioria dos casos e quando ocorre os pais vão recorrer a fim de revogar a reprovação.
Amigos, não precisamos de altos números de aprovação sem qualidade de ensino. Precisamos de ensino de qualidade mesmo que isso custe um alto índice de reprovação.
Antigamente tudo era mais difícil, não tínhamos acesso a computadores, os trabalhos eram feitos a mão ou no máximo datilografados. Íamos à bibliotecas, nos reuníamos nas casas de nossos amigos para discutirmos as ideias e não deixamos de estudar e principalmente, aprendemos o que estudamos.
Hoje que temos a tecnologia a favor dos estudos e tudo o que necessitamos para fazermos pesquisas com qualidade em qualquer biblioteca do mundo dentro de nossas casas, vemos a degradação do ensino.
É preciso exigir sim que seja feito uma reforma no ensino público, mas sem cotas porque somos todos capazes.

Abraços, Sam.

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