Olá amigos,

 

Vinte anos se passaram do dia 01/05/1994, quando uma nação inteira e boa parte do mundo viram pela televisão algo inacreditável e que causou uma comoção em boa parte da humanidade.

Em um acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino morreu Ayton Senna da Silva.

Hoje há diversas homenagens para o maior esportista brasileiro e ídolo de diversas gerações. A imprensa de uma forma ou outra tem reservado algum espaço em suas colunas ou programações para ele.

Mas o que me faz vir conversar com vocês é além das homenagens e da história de Senna. O que me impressiona, apesar de justificável, é o carinho, a emoção que os brasileiros sentem até hoje ao falar de Ayrton Senna “do Brasil”.

A realidade brasileira ainda era muito difícil naquela época. Era recente o fim da ditadura, o primeiro presidente eleito pelo povo havia dado um golpe que levou muita gente ao fracasso, a inflação causava uma instabilidade econômica descomunal.

O povo brasileiro aliava suas dores assistindo e torcendo por Senna. Naquela época e talvez até hoje, Senna era um dos poucos brasileiros que fazia seu trabalho com competência e cumpria com seu papel de ídolo nacional de dar alegria ao povo.

Hoje muitos políticos devem fazer comentários sobre Senna, querer homenageá-lo, mas na verdade deveriam se calar. O exemplo de Senna é um tapa na cara da política nacional.

Nenhum político nesse país conseguirá despertar no povo o mesmo carisma e ser lembrado com a mesma emoção após vinte anos de sua morte. Talvez consigam por despertar despreso, furia e indignação.

Mesmo os mais lembrados como Getulio Vargas, tem seus bons feitos reconhecidos, seus erros apontados, mas nenhum brasileiro sente tanto orgulho de ter como brasileiro outro além de Ayrton Senna.

Isso se deve ao fato dele não ter se envolvido com política, não ter contra ele acusações de corrupção, favorecimentos ou tantas outras coisas que nos afligem a cada dia.

Era um ser humano com direito a falhas como todos, mas sua biografia como esportista e seu auxílio aos necessitados através do Instituto Ayrton Senna fizeram dele essa figura inesquecível a tanta gente.

O Brasil espera o surgimento de mais Sennas em todas as áreas, seja no esporte, na política, nas áreas sociais através de ONGs, etc.

Hoje os brasileiros choram por se sentirem órfãos daquele que alegrava as manhãs de domingo e que com sua morte enterrou para muitos a alegria de assistir a um Grande Prêmio de Fórmula 1.

 

Abraços, Sam.

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