Olá amigos,

Um dos grandes problemas das últimas duas décadas tem sido a falência da instituição familiar.

Com o intuito de não repetir os erros e as agressões dos pais no passado, os pais atuais perderam o controle da situação.

É comum ver crianças dominando os pais e em muitos lares a vontade das crianças são as que imperam.

Várias famílias que visitei nos últimos tempos, na TV passa a programação que a criança gosta, os celulares ou tablets estão nas mãos deles com o conteúdo que interessa a eles.

Essa semana uma mãe precisava deixar a criança em casa com a avó para resolver um problema, ela deixou de ir resolver o problema porque a criança, de apenas quatro anos, não permitiria que ela saísse aquele horário ainda mais sem ela. Se a mãe insistisse em sair, tomaria uma “comida de rabo” da filha.

O reflexo disso está na educação das crianças e jovens. Uma vez que é a vontade deles que imperam dentro de suas casas, eles não sabem respeitar os mais velhos, ter empatia, ser gentil. Estão criando monstros egoístas que quando são contrariados são capazes de ataques de raivas e até agressões físicas.

Outro reflexo dessa situação estão nas escolas públicas e particulares. Os profissionais da área da educação se tornaram reféns, pois não são respeitados, o conteúdo que eles passam não são absorvidos e qualquer atitude que eles possam tomar no intuito de tomarem as rédeas da situação, são questionados e agredidos também pelos pais.

Só que as consequências não param por aí, os jovens que estão chegando ao mercado de trabalho também estão com problemas. Nas organizações há regras a serem seguidas, a vontade a ser seguida é a dos gestores e eles descobrem que não são o centro do mundo e que o movimento de rotação não é a redor do umbigo deles.

E a geração tecnológica, cheia de conhecimentos e que tinha tudo para revolucionar o mundo, não consegue se adaptar nem ao mercado que há hoje, mas o pior de tudo isso é que também não são capazes de criar algo revolucionários e estão em crise de existência, pois descobriram que não são o que os pais disseram que era.

É preciso impor limites desde cedo e ensinar que a vida não passa a mão na cabeça de ninguém.

Por mais que os pais tentem proteger seus filhos e fazê-los se sentir os mais especiais do planeta, em algum momento eles vão se deparar com a realidade que são apenas mais um em mais de sete bilhões de habitantes.

Vamos ensinar nossas crianças e jovens que só com muito esforço teremos dias melhores, para sempre.

Abraços, Sam.

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